De onde vem a sorte?
Todos diziam que Elisa era uma
pessoa de muita sorte, afinal, tudo sempre dava certo em sua vida. Ela era
apelidada de pé de coelho, pois quando ela estava por perto as coisas iam bem.
Apesar desse mito entorno de sua sorte ser muito comentado, Elisa não pensava
da mesma forma, porque ela sabia o verdadeiro segredo para estar sempre
recebendo as dádivas do Universo.
Quando criança, Elisa aprendeu
com a mãe a agradecer pelas coisas boas que aconteciam e isso incluía tudo:
saúde, amigos, família, alimentos e até a cama que ela dormia. Quando algo de
ruim acontecia, ela também tinha que agradecer, sua mãe nunca permitiu que ela
reclamasse de nada, pois a perspectiva era: enquanto você olha para uma coisa
ruim, você deixa de olhar para as centenas de coisas boas que estão acontecendo
em sua vida diariamente, mas por ser algo constante você não agradece mais.
E foi assim que Elisa se deu
conta, que ela realmente tinha que agradecer por poder enxergar perfeitamente,
por poder andar, falar, ouvir e por ter uma saúde de ferro. A menina também
percebeu o quanto era privilegiada por ter uma casa para morar, por ter comida
no prato todos os dias e por ter uma mãe tão sábia.
Conforme foi crescendo, Elisa
começou a escrever um caderno da gratidão. Assim, além de agradecer por todas
as bênçãos que recebia diariamente, ela também começou a agradecer pelas coisas
que ela desejava conquistar, mas que ainda não tinha recebido. Dessa maneira,
ela demonstrava total confiança na realização dos seus desejos e tudo
conspirava a seu favor.
A vida por si só já é um precioso
presente de Deus e Elisa tem essa convicção. Ela sabe que a cada novo
amanhecer, infinitas possibilidades se abrem para ela. Tudo é apenas uma
questão de escolha, quando você escolhe ser grato e ter plena confiança de que
tudo acontece para o bem maior, você vibra na frequência da alegria e do amor,
tudo passa a ser mais fácil, pois você está sintonizado com as coisas boas da
vida.
— Mas que sorte tem Elisa, que
menina sortuda, para ela tudo cai do céu.
Elisa apenas sorri todas as vezes que escuta isso, pois ela sempre soube que nunca se tratou de sorte, mas sim de um estado genuíno de gratidão. Quanto mais ela agradece, mais “sortuda” ela fica. As pessoas preferem pensar que é sorte, é mais fácil atribuir ao acaso do que assumir o compromisso de ser a própria sorte em sua vida.
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